Colonização Africana
Com inicio no século xv até a metade do século xx a colonização africana surge de necessidade de encontrar rotas alternativas para o Oriente e novos mercados produtores e consumidores.
Os portugueses na metade do século xv estabeleciam feitoria no litoral africano não existia organização política nas colônias portuguesas exceto nos portos.
Os Ingleses no final do século XVIII e na metade do século XIX tinham enorme poder naval e econômica e assumiram a liderança da colonização africana.
Os Holandeses estabelecem na litoraina cidade do cabo na Africa do sul, desenvolvem na região uma nova cultura e formam comunidade africânes ou bôer . Os bôeres perdem o domínio da região para o Reino Unido.
No fim do século XIX e inicio do século XX começa o neocolonialismo no continente africano é marcado pelo aparecimento de novas potencias concorrentes como Alemanha , Bélgica e Italia.
Os portugueses na metade do século xv estabeleciam feitoria no litoral africano não existia organização política nas colônias portuguesas exceto nos portos.
Os Ingleses no final do século XVIII e na metade do século XIX tinham enorme poder naval e econômica e assumiram a liderança da colonização africana.
Os Holandeses estabelecem na litoraina cidade do cabo na Africa do sul, desenvolvem na região uma nova cultura e formam comunidade africânes ou bôer . Os bôeres perdem o domínio da região para o Reino Unido.
No fim do século XIX e inicio do século XX começa o neocolonialismo no continente africano é marcado pelo aparecimento de novas potencias concorrentes como Alemanha , Bélgica e Italia.
No inicio da 1 Guerra Mundial, 90% das terras já estão sob domínio da Europa a partilha é feita de maneira arbitraria não respeitando a característica de cada povos .apos a partilha de independência das colônias européias do continente africano tem inicio apartir da 2 Guerra Mundial.
Arte AfricanaCaracterísticas da arte africana, exemplos, influências, obras de arte, elementos artísticos e culturais, máscaras de madeira, obras em ouro e marfim, as esculturas e pinturas, influências e arte afro-brasileira
Introdução
A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos povos da África subsaariana ao longo da história.
História e características da arte africana
O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, caracterizadas cada uma delas por um idioma próprio, tradições e formas artísticas características. O deserto do Saara atuou e continua atuando como uma barreira natural entre o norte da África e o resto do continente. Os registros históricos e artísticos demonstram indícios que confirmam uma série de influências entre as duas zonas. Estas trocas culturais foram facilitadas pelas rotas de comércio que atravessam a África desde a antiguidade.
Podemos identificar atualmente, na região sul do Saara, características da arte islâmica, assim como formas arquitetônicas de influência norte-africana. Pesquisas arqueológicas demonstram uma forte influência cultural e artística do Egito Antigo nas civilizações africanas do sul do Saara.
A arte africana é um reflexo fiel das ricas histórias, mitos, crenças e filosofia dos habitantes deste enorme continente. A riqueza desta arte tem fornecido matéria-prima e inspiração para vários movimentos artísticos contemporâneos da América e da Europa. Artistas do século XX admiraram a importância da abstração e do naturalismo na arte africana.
A história da arte africana remonta o período pré-histórico. As formas artísticas mais antigas são as pinturas e gravações em pedra de Tassili e Ennedi, na região do Saara (6000 AC ao século I da nossa era).
Igbo-Ukwu: arte africana em bronze |
Outros exemplos da arte primitiva africana são as esculturas modeladas em argila dos artistas da cultura Nok (norte daNigéria), feitas entre 500 AC e 200 DC. Destacam-se também os trabalhos decorativos de bronze de Igbo-Ukwu (séculos IX e X) e as magníficas esculturas em bronze e terracota de Ifé (do século XII ao XV). Estas últimas mostram a habilidade técnica e estão representadas de forma tão naturalista que, até pouco tempo atrás, acreditava-se ter inspirações na arte da Grécia Antiga.
|
Os povos africanos faziam seus objetos de arte utilizando diversos elementos da natureza. Faziam esculturas de marfim, máscaras entalhadas em madeira e ornamentos em ouro e bronze. Os temas retratados nas obras de arte remetem ao cotidiano, a religião e aos aspectos naturais da região. Desta forma, esculpiam e pintavam mitos, animais da floresta, cenas das tradições, personagens do cotidiano etc.
Chegada ao Brasil
A arte africana chegou ao Brasil através dos escravos, que foram trazidos para cá pelos portugueses durante os períodos colonial e imperial. Em muitos casos, os elementos artísticos africanos fundiram-se com os indígenas e portugueses, para gerar novos componentes artísticos de uma magnifíca .
Grupo:Khalil http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/arte_africana.htm
HISTORIA DA AFRICA
Cultura africana, povos, história, Bérberes, Bantos, Império de Gana, civilizações antigas, economia, arte, religião, trabalho e sistemas de produção, alimentação, saúde, comércio história da áfrica e cultura africana Bérberes.
Introdução
Nas escolas e nos livros, costumamos estudar
apenas a história de um povo africano: os egípcios. Porém, na mesma época em
que o povo egípcio desenvolvia sua civilização, outros povos africanos faziam
sua história. Conheceremos abaixo alguns destes povos e suas principais
características culturais. O povo Bérbere Os bérberes eram povos nômades do
deserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a falta de
água, para atravessar com suas caravanas este território, fazendo comércio.
Costumavam comercializar diversos produtos, tais como : objetos de ouro e
cobre, sal, artesanato, temperos, vidro, plumas, pedras preciosas etc. Costumavam
parar nos oásis para obter água, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como
principal meio de transporte, graças a resistência deste animal e de sua
adaptação ao meio desértico. Durante as viagens, os bérberes levavam e traziam
informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para
a troca cultural que ocorreu no norte do continente. Os bantos Este povo
habitava o noroeste do continente, onde atualmente são os países Nigéria, Mali,
Mauritânia e Camarões. Ao contrário dos bérberes, os bantos eram agricultores.
Viviam também da caça e da pesca. Conheciam a metalurgia, fato que deu grande
vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Chegaram a formar um
grande reino ( reino do Congo ) que dominava grande parte do noroeste do
continente. Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto,
também conhecido como manicongo, cobrava impostos em forma de mercadorias e
alimentos de todas as tribos que formavam seu reino. O manicongo gastava parte
do que arrecadava com os impostos para manter um exército particular, que
garantia sua proteção, e funcionários reais. Os habitantes do reino acreditavam
que o maniconco possuía poderes sagrados e que influenciava nas colheitas,
guerras e saúde do povo. Os soninkés e o Império de Gana Os soninkés habitavam
a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que
constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos
como caia-maga. Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca.
Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar
por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana,
tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio. Os habitantes do império
deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus
parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do
comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam
contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.
Grupo: Gnu
Continente Africano
O Continente Africano ocupa o segundo lugar em extensão no planeta Terra e é o mais quente, tendo desertos abrasadores, densas florestas tropicais e extensas savanas cheias de vida. Com culturas muito variadas, os habitantes vivem na sua maioria no campo, sendo cada vez mais os que vão para as cidades em busca de trabalho. # - Segundos os arqueólogos, foi o primeiro habitat do homo sapiens. # - Este continente está ligado à Ásia e só um estreito o separa da Europa, o estreito de Gibraltar. # - O Saara é o maior deserto do planeta e cobre quase um terço do continente africano onde se encontram as dunas mais altas do mundo. # - Os diamantes mais valiosos provêm das minas de África do Sul, onde encontram-se enterrados em grande profundidade no subsolo. # - A África tem elevados índices de analfabetismo. # - Os principais problemas da África são: a fome, epidemias (a AIDS, principalmente), e conflitos étnicos. # - A África é o segundo continente mais populoso do mundo, ficando atrás da Ásia. # - As religiões principais são: a mulçumana e a católica romana. Mas tem povos que seguem diferentes cultos africanos. Ler mais:
http://africainterativa.webnode.com.br/o-continente/curiosidades-sobre-o-continente-africano
Grupo Antílope
O Continente Africano ocupa o segundo lugar em extensão no planeta Terra e é o mais quente, tendo desertos abrasadores, densas florestas tropicais e extensas savanas cheias de vida. Com culturas muito variadas, os habitantes vivem na sua maioria no campo, sendo cada vez mais os que vão para as cidades em busca de trabalho. # - Segundos os arqueólogos, foi o primeiro habitat do homo sapiens. # - Este continente está ligado à Ásia e só um estreito o separa da Europa, o estreito de Gibraltar. # - O Saara é o maior deserto do planeta e cobre quase um terço do continente africano onde se encontram as dunas mais altas do mundo. # - Os diamantes mais valiosos provêm das minas de África do Sul, onde encontram-se enterrados em grande profundidade no subsolo. # - A África tem elevados índices de analfabetismo. # - Os principais problemas da África são: a fome, epidemias (a AIDS, principalmente), e conflitos étnicos. # - A África é o segundo continente mais populoso do mundo, ficando atrás da Ásia. # - As religiões principais são: a mulçumana e a católica romana. Mas tem povos que seguem diferentes cultos africanos. Ler mais:
http://africainterativa.webnode.com.br/o-continente/curiosidades-sobre-o-continente-africano
http://africainterativa.webnode.com.br/o-continente/curiosidades-sobre-o-continente-africano
Grupo Antílope
AS GUERRAS CIVIS DA ÁFRICA
Um dos desdobramentos mais trágicos das lutas
desencadeadas a partir do processo de
independência são as guerras civis. Trata-se da
consequência mais visivel e sangrenta da
criação
de fronteiras artificiais responsáveis pela divisão
política do continente africano. Conflitos
ancestrais tornaram-se guerras que
desencadearam elevado índice de mortes,
muitas
vezes acompanhadas de golpes de Estado e
instauração de ditaduras corruptas, interessadas
em assegurar privilégios de minorias. A seguir,
serão apresentados alguns exemplos dessas
guerras que afetam a vida de milhares de
pessoas.
1- RUANDA E BURUNDI:
Um dos maiores exemplos dessa luta mortal
entre tribos é a que envolve hútus e tútsisnos
territórios hoje divididos em Ruanda e Burundi.
Originalmente denominada Ruanda-Burundi, até
a primeira guerra mundial essa região pertencia
à África Oriental Alemã. Em 1919, após a derrota
dos alemães na guerra, os belgas assumiram o
controle do território em questão.
Os conflitos na região, porém, remontam aos
séculos XII e XV, quando chegaram ao local
grupos hútus e tútsis, que conviveram ali durante
muito tempo. Em termos de língua ou de aspecto
físico, os dois grupos não apresentam grandes
diferenças; já do ponto de vista econômico,
enquanto os tútsis criavam gado, os hútus eram
agricultores.
Sob o domínio Belga, os tútsis, que
correspondiam a cerca de 15% da população
foram escolhidos pelo poder colonial para
"governar" o país. A maioria hútu (cerca de 85%)
ficou excluída do processo social e econômico.
Como não poderia deixar de ser, os hútus
passaram a defender um governo que
representasse os seus interesses. Em 1959, os
agricultores hútus rebelaram-se contra a
monarquia tútsi apoiada pelos Belgas e abriram
caminho para separar Ruanda e Burundi. Em
1961, sob a liderança hútu, Ruanda ganharia
status de República, e,no ano seguinte, a
Bélgica
reconheceria sua independência. Perseguidos os
tútsis procuraram abrigo nos países vizinhos.
Por sua vez, Burundi também se tornou
independente nesse ano, sob monarquia tútsis.
Entretanto a paz não foi alcançada. Em 1963,
tútsis exilados no Burundi organizaram um
exército e voltaram para Ruanda, sendo
massacrados pelos hútus. Outros massacres
sucederam-se até que, em 1973, um golpe de
Estado levou ao poder, em Ruanda, o coronel
Juvénal Habyarimana, de etnia hútu. Apesar dos
conflitos persistirem, pode-se afirmar que houve
uma trégua nas duas décadas seguintes.
Em 1993, o governo de Ruanda, liderado pelos
hútus, assinou um acordo de paz com a
liderança
tútsi, pelo qual os refugiados poderiam voltar ao
país e participar do governo. Em abril do ano
seguinte, retornando de uma conferência na
Tanzânia, os presidentes hútus de Ruanda e
Burundi foram vítimas de um acidente aéreo. A
morte desses líderes desencadeou a volta dos
massacres. No Burundi apesar da condição de
minoria étnica, os tútsis detinham o controle do
exército e deram um golpe de Estado em 1996,
quando nomearam para presidente um major
dessa etnia. Além disso obrigaram grande massa
de hútus a viverem na condição de refugiados
nos chamados "campos de reagrupamento", que
reúnem cerca de 10% da população (cerca de
800 mil pessoas), segundo dados da
organização
não governamental Anistia Internacional. Outros
700 mil refugiados vivem fora das fronteiras do
país, mais precisamente em países limítrofes,
como Tanzânia e Uganda, criando sérios
problemas para os dois governos, que não tem
condições de garantir ajuda humanitária a essa
população. Em Ruanda, onde a violência não
tem sido menor, calcula-se que 13% da
população tenha morrido na guerra
desencadeada em 1994 pelos hútus, sendo 90%
desse total integrante da minoria tútsi, segundo
dados da ONU.
MAPA DE RUANDA E BURUNDI - PAÍSES
AFRICANOS
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
CIVIS TÚTSIS MORTOS EM RUANDA (GENOCÍDIO)
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
2- BIAFRA:
Outro exemplo dos terríveis efeitos das fronteiras artificiais foi a guerra de Biafra no final dos anos 1960 e início da década seguinte. Província da Nígéria, Biafra é uma ex-colônia britânica que possui mais de 250 etnias. Em 1966, os Ibos, uma dessas tribos, tomaram o poder, provocando o aumento das rivalidades contra os Iorubas e os hauçás. Em consequência de um contragolpe, os Ibos foram massacrados no norte do país, onde são minoria. Eles deslocaram-se então para o leste da Nigéria, mais precisamente para a província de Biafra. No ano sequinte, os Ibos da pronvíncia de Biafra declararam sua independência, aprofundando a guerra civil, que se prolongou até 1970. Um boicote econômico por parte das empresas petroliferas (a Nigéria é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP)impediu o desenvolvimento do novo país e pôs fim ao projeto de separação dos Ibos, já que tal divisão poderia trazer problemas para essas empresas. Ao final do conflito, cerca de 1 milhão de biafrenses, quase todos Ibos, haviam morridos, vitimados pela fome ou por doenças. A Nigéria contudo, continuou como palco de golpes de Estado, liderados por chefes militares, o que tem tornado difícil a superação dos seus graves problemas internos.
PROVÍNCIA DE BIAFRA (NIGÉRIA)
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
CRIANÇAS SUBNUTRIDAS DURANTE A
GUERRA OCORRIDA NA PROVÍNCIA DE
BIAFRA - NIGÉRIA.
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
3- ANGOLA E MOÇAMBIQUE:
Também na chamada África Portuguesa (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Principe), as lutas pela independência revelaram-se sangrentas. Moçambique e Angola, por exemplo, libertaram-se após violentas guerras contra Portugal, em 1975.
Em Angola, o movimento anticolonial assumiu contornos especiais em razão do contexto da Guerra Fria. Os grupos angolenses de orientação Marxista procuraram apoio junto a países como Cuba e União Soviética, enquanto grupos liberais buscaram ajuda norte-americana. Proporcionado a independência de Angola, o acordo de Alvor, assinado em janeiro de 1975, não foi capaz de propiciar um entendimento entre esses grupos políticos, que passaram a lutar pelo poder no país. A Guerra Civil ganhou força, especialmente porque os Estados Unidos não timha interesse na instalação de regimes socialistas na África. Por outro lado, o bloco socialista também via no conflito uma oportunidade de fortalecer o seu bloco, caso Angola passasse a integrá-lo.
Foi só com o fim da Guerra Fria que se ampliaram as condições para um tratado de paz e um acordo entre as duas organizações, abrindo oportunidade para a realização das primeiras eleições pluripartidárias do país, em 1992. O Movimento Popular Pela Libertação de Angola (MPLA, de esquerda, foi alçado ao poder, com José Eduardo dos Santos. Entretanto Jonas Savimbi, seu opositor de direita (apoiado pelos Estados Unidos), não reconheceu o resultado, e a Guerra Civel recomeçou. Com a morte de Jonas Savimbi durante um combate em abril de 2002,seu grupo foi finalmente desarticulado, abrindo caminho para um processo de paz mais duradouro. O trágico saldo da Guerra Civil de mais de duas décadas é um país arrasado em toda a sua infra-estrutura, afetado por doenças que matam centenas de pessoas por dia e que se tornou o detentor do maior percentual mundial de pessoas mutiladas por minas terrestres. Além de mutilar as minas dificultam a prática da agricultura. Consequentemente, Angola é um dos países mais pobres do mundo, em que cerca de 60% da população é analfabeta e somente 40% fala o português, língua oficial do país.
O caso de Moçambique, outra ex-colônia portuguesa, não difere muito do angolano. Em 1975, Moçambique conseguiu a independência, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), de orientação Marxista, chegou ao poder com um sistema de partido único, e o seu lider, Samora Machel, tornou-se presidente do país. Moçambique enfretaria problemas parecidos com os de Angola, ou seja, ali também os conflitos girariam em torno da divisão entre socialistas e capitalistas. A FRELIMO apoiada pelos governos socialistas, enfrentaria a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que tinha como principais aliados os Estados Unidos e a África do Sul. Em 1992 a FRELIMO e a RENAMO assinaram o acordo de paz, dando esperança de dias melhores para os Moçambicanos. Em 1994, foram realizadas eleições pluripartidárias, e a FRELIMO saiu vitoriosa por meio da eleição de Joaquim Alberto Chissano. a RENAMO permaneceu como a segunda força política do país, optando pelo caminho das armas. Em 1999 Chissano foi reeleito, apesar das denúncias de fraudes, feitas pela oposição, que não foram comprovadas.
MAPA DE ANGOLA
ASPECTOS DA GUERRA CIVIL EM ANGOLA
MINA ENCONTRADA NO SOLO EM ANGOLA
MENINAS MUTILADAS POR MINA
PARTICIPAM
DE CONCURSO EM ANGOLA
MAPA DE MOÇAMBIQUE
SOLDADOS DA FRELIMO - DURANTE A GUERRA CIVIL - MOÇAMBIQUE
grupo:khalil
Um dos desdobramentos mais trágicos das lutas
desencadeadas a partir do processo de
independência são as guerras civis. Trata-se da
consequência mais visivel e sangrenta da
criação
de fronteiras artificiais responsáveis pela divisão
política do continente africano. Conflitos
ancestrais tornaram-se guerras que
desencadearam elevado índice de mortes,
muitas
vezes acompanhadas de golpes de Estado e
instauração de ditaduras corruptas, interessadas
em assegurar privilégios de minorias. A seguir,
serão apresentados alguns exemplos dessas
guerras que afetam a vida de milhares de
pessoas.
1- RUANDA E BURUNDI:
Um dos maiores exemplos dessa luta mortal
entre tribos é a que envolve hútus e tútsisnos
territórios hoje divididos em Ruanda e Burundi.
Originalmente denominada Ruanda-Burundi, até
a primeira guerra mundial essa região pertencia
à África Oriental Alemã. Em 1919, após a derrota
dos alemães na guerra, os belgas assumiram o
controle do território em questão.
Os conflitos na região, porém, remontam aos
séculos XII e XV, quando chegaram ao local
grupos hútus e tútsis, que conviveram ali durante
muito tempo. Em termos de língua ou de aspecto
físico, os dois grupos não apresentam grandes
diferenças; já do ponto de vista econômico,
enquanto os tútsis criavam gado, os hútus eram
agricultores.
Sob o domínio Belga, os tútsis, que
correspondiam a cerca de 15% da população
foram escolhidos pelo poder colonial para
"governar" o país. A maioria hútu (cerca de 85%)
ficou excluída do processo social e econômico.
Como não poderia deixar de ser, os hútus
passaram a defender um governo que
representasse os seus interesses. Em 1959, os
agricultores hútus rebelaram-se contra a
monarquia tútsi apoiada pelos Belgas e abriram
caminho para separar Ruanda e Burundi. Em
1961, sob a liderança hútu, Ruanda ganharia
status de República, e,no ano seguinte, a
Bélgica
reconheceria sua independência. Perseguidos os
tútsis procuraram abrigo nos países vizinhos.
Por sua vez, Burundi também se tornou
independente nesse ano, sob monarquia tútsis.
Entretanto a paz não foi alcançada. Em 1963,
tútsis exilados no Burundi organizaram um
exército e voltaram para Ruanda, sendo
massacrados pelos hútus. Outros massacres
sucederam-se até que, em 1973, um golpe de
Estado levou ao poder, em Ruanda, o coronel
Juvénal Habyarimana, de etnia hútu. Apesar dos
conflitos persistirem, pode-se afirmar que houve
uma trégua nas duas décadas seguintes.
Em 1993, o governo de Ruanda, liderado pelos
hútus, assinou um acordo de paz com a
liderança
tútsi, pelo qual os refugiados poderiam voltar ao
país e participar do governo. Em abril do ano
seguinte, retornando de uma conferência na
Tanzânia, os presidentes hútus de Ruanda e
Burundi foram vítimas de um acidente aéreo. A
morte desses líderes desencadeou a volta dos
massacres. No Burundi apesar da condição de
minoria étnica, os tútsis detinham o controle do
exército e deram um golpe de Estado em 1996,
quando nomearam para presidente um major
dessa etnia. Além disso obrigaram grande massa
de hútus a viverem na condição de refugiados
nos chamados "campos de reagrupamento", que
reúnem cerca de 10% da população (cerca de
800 mil pessoas), segundo dados da
organização
não governamental Anistia Internacional. Outros
700 mil refugiados vivem fora das fronteiras do
país, mais precisamente em países limítrofes,
como Tanzânia e Uganda, criando sérios
problemas para os dois governos, que não tem
condições de garantir ajuda humanitária a essa
população. Em Ruanda, onde a violência não
tem sido menor, calcula-se que 13% da
população tenha morrido na guerra
desencadeada em 1994 pelos hútus, sendo 90%
desse total integrante da minoria tútsi, segundo
dados da ONU.
MAPA DE RUANDA E BURUNDI - PAÍSES
AFRICANOS
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
CIVIS TÚTSIS MORTOS EM RUANDA (GENOCÍDIO)
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
2- BIAFRA:
Outro exemplo dos terríveis efeitos das fronteiras artificiais foi a guerra de Biafra no final dos anos 1960 e início da década seguinte. Província da Nígéria, Biafra é uma ex-colônia britânica que possui mais de 250 etnias. Em 1966, os Ibos, uma dessas tribos, tomaram o poder, provocando o aumento das rivalidades contra os Iorubas e os hauçás. Em consequência de um contragolpe, os Ibos foram massacrados no norte do país, onde são minoria. Eles deslocaram-se então para o leste da Nigéria, mais precisamente para a província de Biafra. No ano sequinte, os Ibos da pronvíncia de Biafra declararam sua independência, aprofundando a guerra civil, que se prolongou até 1970. Um boicote econômico por parte das empresas petroliferas (a Nigéria é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP)impediu o desenvolvimento do novo país e pôs fim ao projeto de separação dos Ibos, já que tal divisão poderia trazer problemas para essas empresas. Ao final do conflito, cerca de 1 milhão de biafrenses, quase todos Ibos, haviam morridos, vitimados pela fome ou por doenças. A Nigéria contudo, continuou como palco de golpes de Estado, liderados por chefes militares, o que tem tornado difícil a superação dos seus graves problemas internos.
PROVÍNCIA DE BIAFRA (NIGÉRIA)
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
CRIANÇAS SUBNUTRIDAS DURANTE A
GUERRA OCORRIDA NA PROVÍNCIA DE
BIAFRA - NIGÉRIA.
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
3- ANGOLA E MOÇAMBIQUE:
Também na chamada África Portuguesa (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Principe), as lutas pela independência revelaram-se sangrentas. Moçambique e Angola, por exemplo, libertaram-se após violentas guerras contra Portugal, em 1975.
Em Angola, o movimento anticolonial assumiu contornos especiais em razão do contexto da Guerra Fria. Os grupos angolenses de orientação Marxista procuraram apoio junto a países como Cuba e União Soviética, enquanto grupos liberais buscaram ajuda norte-americana. Proporcionado a independência de Angola, o acordo de Alvor, assinado em janeiro de 1975, não foi capaz de propiciar um entendimento entre esses grupos políticos, que passaram a lutar pelo poder no país. A Guerra Civil ganhou força, especialmente porque os Estados Unidos não timha interesse na instalação de regimes socialistas na África. Por outro lado, o bloco socialista também via no conflito uma oportunidade de fortalecer o seu bloco, caso Angola passasse a integrá-lo.
Foi só com o fim da Guerra Fria que se ampliaram as condições para um tratado de paz e um acordo entre as duas organizações, abrindo oportunidade para a realização das primeiras eleições pluripartidárias do país, em 1992. O Movimento Popular Pela Libertação de Angola (MPLA, de esquerda, foi alçado ao poder, com José Eduardo dos Santos. Entretanto Jonas Savimbi, seu opositor de direita (apoiado pelos Estados Unidos), não reconheceu o resultado, e a Guerra Civel recomeçou. Com a morte de Jonas Savimbi durante um combate em abril de 2002,seu grupo foi finalmente desarticulado, abrindo caminho para um processo de paz mais duradouro. O trágico saldo da Guerra Civil de mais de duas décadas é um país arrasado em toda a sua infra-estrutura, afetado por doenças que matam centenas de pessoas por dia e que se tornou o detentor do maior percentual mundial de pessoas mutiladas por minas terrestres. Além de mutilar as minas dificultam a prática da agricultura. Consequentemente, Angola é um dos países mais pobres do mundo, em que cerca de 60% da população é analfabeta e somente 40% fala o português, língua oficial do país.
O caso de Moçambique, outra ex-colônia portuguesa, não difere muito do angolano. Em 1975, Moçambique conseguiu a independência, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), de orientação Marxista, chegou ao poder com um sistema de partido único, e o seu lider, Samora Machel, tornou-se presidente do país. Moçambique enfretaria problemas parecidos com os de Angola, ou seja, ali também os conflitos girariam em torno da divisão entre socialistas e capitalistas. A FRELIMO apoiada pelos governos socialistas, enfrentaria a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que tinha como principais aliados os Estados Unidos e a África do Sul. Em 1992 a FRELIMO e a RENAMO assinaram o acordo de paz, dando esperança de dias melhores para os Moçambicanos. Em 1994, foram realizadas eleições pluripartidárias, e a FRELIMO saiu vitoriosa por meio da eleição de Joaquim Alberto Chissano. a RENAMO permaneceu como a segunda força política do país, optando pelo caminho das armas. Em 1999 Chissano foi reeleito, apesar das denúncias de fraudes, feitas pela oposição, que não foram comprovadas.
MAPA DE ANGOLA
ASPECTOS DA GUERRA CIVIL EM ANGOLA
MINA ENCONTRADA NO SOLO EM ANGOLA
MENINAS MUTILADAS POR MINA
PARTICIPAM
DE CONCURSO EM ANGOLA
MAPA DE MOÇAMBIQUE
SOLDADOS DA FRELIMO - DURANTE A GUERRA CIVIL - MOÇAMBIQUE
desencadeadas a partir do processo de
independência são as guerras civis. Trata-se da
consequência mais visivel e sangrenta da
criação
de fronteiras artificiais responsáveis pela divisão
política do continente africano. Conflitos
ancestrais tornaram-se guerras que
desencadearam elevado índice de mortes,
muitas
vezes acompanhadas de golpes de Estado e
instauração de ditaduras corruptas, interessadas
em assegurar privilégios de minorias. A seguir,
serão apresentados alguns exemplos dessas
guerras que afetam a vida de milhares de
pessoas.
1- RUANDA E BURUNDI:
Um dos maiores exemplos dessa luta mortal
entre tribos é a que envolve hútus e tútsisnos
territórios hoje divididos em Ruanda e Burundi.
Originalmente denominada Ruanda-Burundi, até
a primeira guerra mundial essa região pertencia
à África Oriental Alemã. Em 1919, após a derrota
dos alemães na guerra, os belgas assumiram o
controle do território em questão.
Os conflitos na região, porém, remontam aos
séculos XII e XV, quando chegaram ao local
grupos hútus e tútsis, que conviveram ali durante
muito tempo. Em termos de língua ou de aspecto
físico, os dois grupos não apresentam grandes
diferenças; já do ponto de vista econômico,
enquanto os tútsis criavam gado, os hútus eram
agricultores.
Sob o domínio Belga, os tútsis, que
correspondiam a cerca de 15% da população
foram escolhidos pelo poder colonial para
"governar" o país. A maioria hútu (cerca de 85%)
ficou excluída do processo social e econômico.
Como não poderia deixar de ser, os hútus
passaram a defender um governo que
representasse os seus interesses. Em 1959, os
agricultores hútus rebelaram-se contra a
monarquia tútsi apoiada pelos Belgas e abriram
caminho para separar Ruanda e Burundi. Em
1961, sob a liderança hútu, Ruanda ganharia
status de República, e,no ano seguinte, a
Bélgica
reconheceria sua independência. Perseguidos os
tútsis procuraram abrigo nos países vizinhos.
Por sua vez, Burundi também se tornou
independente nesse ano, sob monarquia tútsis.
Entretanto a paz não foi alcançada. Em 1963,
tútsis exilados no Burundi organizaram um
exército e voltaram para Ruanda, sendo
massacrados pelos hútus. Outros massacres
sucederam-se até que, em 1973, um golpe de
Estado levou ao poder, em Ruanda, o coronel
Juvénal Habyarimana, de etnia hútu. Apesar dos
conflitos persistirem, pode-se afirmar que houve
uma trégua nas duas décadas seguintes.
Em 1993, o governo de Ruanda, liderado pelos
hútus, assinou um acordo de paz com a
liderança
tútsi, pelo qual os refugiados poderiam voltar ao
país e participar do governo. Em abril do ano
seguinte, retornando de uma conferência na
Tanzânia, os presidentes hútus de Ruanda e
Burundi foram vítimas de um acidente aéreo. A
morte desses líderes desencadeou a volta dos
massacres. No Burundi apesar da condição de
minoria étnica, os tútsis detinham o controle do
exército e deram um golpe de Estado em 1996,
quando nomearam para presidente um major
dessa etnia. Além disso obrigaram grande massa
de hútus a viverem na condição de refugiados
nos chamados "campos de reagrupamento", que
reúnem cerca de 10% da população (cerca de
800 mil pessoas), segundo dados da
organização
não governamental Anistia Internacional. Outros
700 mil refugiados vivem fora das fronteiras do
país, mais precisamente em países limítrofes,
como Tanzânia e Uganda, criando sérios
problemas para os dois governos, que não tem
condições de garantir ajuda humanitária a essa
população. Em Ruanda, onde a violência não
tem sido menor, calcula-se que 13% da
população tenha morrido na guerra
desencadeada em 1994 pelos hútus, sendo 90%
desse total integrante da minoria tútsi, segundo
dados da ONU.
MAPA DE RUANDA E BURUNDI - PAÍSES
AFRICANOS
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
CIVIS TÚTSIS MORTOS EM RUANDA (GENOCÍDIO)
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
2- BIAFRA:
Outro exemplo dos terríveis efeitos das fronteiras artificiais foi a guerra de Biafra no final dos anos 1960 e início da década seguinte. Província da Nígéria, Biafra é uma ex-colônia britânica que possui mais de 250 etnias. Em 1966, os Ibos, uma dessas tribos, tomaram o poder, provocando o aumento das rivalidades contra os Iorubas e os hauçás. Em consequência de um contragolpe, os Ibos foram massacrados no norte do país, onde são minoria. Eles deslocaram-se então para o leste da Nigéria, mais precisamente para a província de Biafra. No ano sequinte, os Ibos da pronvíncia de Biafra declararam sua independência, aprofundando a guerra civil, que se prolongou até 1970. Um boicote econômico por parte das empresas petroliferas (a Nigéria é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP)impediu o desenvolvimento do novo país e pôs fim ao projeto de separação dos Ibos, já que tal divisão poderia trazer problemas para essas empresas. Ao final do conflito, cerca de 1 milhão de biafrenses, quase todos Ibos, haviam morridos, vitimados pela fome ou por doenças. A Nigéria contudo, continuou como palco de golpes de Estado, liderados por chefes militares, o que tem tornado difícil a superação dos seus graves problemas internos.
PROVÍNCIA DE BIAFRA (NIGÉRIA)
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
CRIANÇAS SUBNUTRIDAS DURANTE A
GUERRA OCORRIDA NA PROVÍNCIA DE
BIAFRA - NIGÉRIA.
(Fonte: www.googleimagens.com.br)
3- ANGOLA E MOÇAMBIQUE:
Também na chamada África Portuguesa (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Principe), as lutas pela independência revelaram-se sangrentas. Moçambique e Angola, por exemplo, libertaram-se após violentas guerras contra Portugal, em 1975.
Em Angola, o movimento anticolonial assumiu contornos especiais em razão do contexto da Guerra Fria. Os grupos angolenses de orientação Marxista procuraram apoio junto a países como Cuba e União Soviética, enquanto grupos liberais buscaram ajuda norte-americana. Proporcionado a independência de Angola, o acordo de Alvor, assinado em janeiro de 1975, não foi capaz de propiciar um entendimento entre esses grupos políticos, que passaram a lutar pelo poder no país. A Guerra Civil ganhou força, especialmente porque os Estados Unidos não timha interesse na instalação de regimes socialistas na África. Por outro lado, o bloco socialista também via no conflito uma oportunidade de fortalecer o seu bloco, caso Angola passasse a integrá-lo.
Foi só com o fim da Guerra Fria que se ampliaram as condições para um tratado de paz e um acordo entre as duas organizações, abrindo oportunidade para a realização das primeiras eleições pluripartidárias do país, em 1992. O Movimento Popular Pela Libertação de Angola (MPLA, de esquerda, foi alçado ao poder, com José Eduardo dos Santos. Entretanto Jonas Savimbi, seu opositor de direita (apoiado pelos Estados Unidos), não reconheceu o resultado, e a Guerra Civel recomeçou. Com a morte de Jonas Savimbi durante um combate em abril de 2002,seu grupo foi finalmente desarticulado, abrindo caminho para um processo de paz mais duradouro. O trágico saldo da Guerra Civil de mais de duas décadas é um país arrasado em toda a sua infra-estrutura, afetado por doenças que matam centenas de pessoas por dia e que se tornou o detentor do maior percentual mundial de pessoas mutiladas por minas terrestres. Além de mutilar as minas dificultam a prática da agricultura. Consequentemente, Angola é um dos países mais pobres do mundo, em que cerca de 60% da população é analfabeta e somente 40% fala o português, língua oficial do país.
O caso de Moçambique, outra ex-colônia portuguesa, não difere muito do angolano. Em 1975, Moçambique conseguiu a independência, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), de orientação Marxista, chegou ao poder com um sistema de partido único, e o seu lider, Samora Machel, tornou-se presidente do país. Moçambique enfretaria problemas parecidos com os de Angola, ou seja, ali também os conflitos girariam em torno da divisão entre socialistas e capitalistas. A FRELIMO apoiada pelos governos socialistas, enfrentaria a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que tinha como principais aliados os Estados Unidos e a África do Sul. Em 1992 a FRELIMO e a RENAMO assinaram o acordo de paz, dando esperança de dias melhores para os Moçambicanos. Em 1994, foram realizadas eleições pluripartidárias, e a FRELIMO saiu vitoriosa por meio da eleição de Joaquim Alberto Chissano. a RENAMO permaneceu como a segunda força política do país, optando pelo caminho das armas. Em 1999 Chissano foi reeleito, apesar das denúncias de fraudes, feitas pela oposição, que não foram comprovadas.
MAPA DE ANGOLA
ASPECTOS DA GUERRA CIVIL EM ANGOLA
MINA ENCONTRADA NO SOLO EM ANGOLA
MENINAS MUTILADAS POR MINA
PARTICIPAM
DE CONCURSO EM ANGOLA
MAPA DE MOÇAMBIQUE
SOLDADOS DA FRELIMO - DURANTE A GUERRA CIVIL - MOÇAMBIQUE
http://alcanceageografia.blogspot.com.br/2009/10/as-guerras-civis-da-africa.html
Contos e Instrumentos Musicais de Origem Africana
Os instrumentos de origem africana têm uma alegria pulsante em sua batida. Muitas são as lendas africanas sobre a origem dos seus instrumentos musicais, que quando tocam nos fazem sentir seu som vibrando em todas as partes de nosso corpo. Vamos conhecer alguns desses instrumentos, começando pelo tambor.
O tambor é um instrumento musical de percussão, que é formado por um tipo de caixa arredondada vazia, coberta por uma espécie de pele. Quando batemos sobre a pele, produzimos um som interessante, por causa da vibração que a pele faz ao receber a batida. O conto abaixo, chamado “a origem do tambor”, vem de um país africano chamado Guiné Bissau e vai nos contar como esse instrumento surgiu.
A Lenda do Tambor Africano: o sonho dos macaquinhos. Conto africano que vem da Guiné Bissau
Dizem na Guiné que a primeira viagem à lua foi feita pelo macaquinho de nariz branco. Segundo contam as pessoas, certo dia, os macaquinhos de nariz branco resolveram fazer uma viagem à lua para trazê-la até a terra. Tentaram de todas as formas subir até a lua, mas não tinham sucesso, até que um deles, o menor de todos, teve a ideia de subirem uns por cima dos outros para tentar chegar à Lua.
Porém, a pilha de macacos desmoronou e todos caíram, menos o menor, que ficou pendurado na Lua. Esta lhe deu a mão e o ajudou a subir. A Lua gostou tanto dele que lhe ofereceu, como presente, um tamborinho.
O macaquinho foi ficando por lá, até que começou a sentir saudades de casa e resolveu pedir à Lua que o deixasse voltar.
O macaquinho foi ficando por lá, até que começou a sentir saudades de casa e resolveu pedir à Lua que o deixasse voltar.
A Lua o amarrou ao tamborinho para descê-lo pela corda, pedindo a ele que não tocasse antes de chegar à Terra e, assim que chegasse, tocasse bem forte para que ela cortasse o fio.
O Macaquinho foi descendo feliz da vida, mas na metade do caminho, não resistiu e tocou o tamborinho. Ao ouvir o som do tambor a Lua pensou que o Macaquinho houvesse chegado à Terra e cortou a corda. O Macaquinho caiu e, antes de morrer, ainda pode dizer a uma moça que o encontrou, que aquilo que ele tinha era um tamborinho, que deveria ser entregue aos homens do seu país. A moça foi logo contar a todos sobre o ocorrido. Vieram pessoas de todo o país e, naquela terra africana, ouviam-se os primeiros sons de tambor.
O Macaquinho foi descendo feliz da vida, mas na metade do caminho, não resistiu e tocou o tamborinho. Ao ouvir o som do tambor a Lua pensou que o Macaquinho houvesse chegado à Terra e cortou a corda. O Macaquinho caiu e, antes de morrer, ainda pode dizer a uma moça que o encontrou, que aquilo que ele tinha era um tamborinho, que deveria ser entregue aos homens do seu país. A moça foi logo contar a todos sobre o ocorrido. Vieram pessoas de todo o país e, naquela terra africana, ouviam-se os primeiros sons de tambor.
AGOGÔ
Instrumento musical de percussão de origem africana composto de um pequeno arco, uma alça de metal com um cone metálico em cada uma das pontas.
Estes cones são de tamanhos diferentes, portanto produzindo sons diferentes que também são produzidos com o auxílio de um ferrinho que é batido nos cones. Também faz parte da "BATERIA" da roda de capoeira. O termo agogô pertence a língua nagô e vem do vocábulo agogô, que quer dizer sino.
http://serravallenaafricadosul.blogspot.com.br/2013/04/heranca-cultural-africana-historias.html
grupo: Adaezas
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