Relato sobre o filme kiriku
Kiriku é uma rara chance de mergulhar na rica cultura africana e conhecer um pouco do universo
deste importante vetor que integra o patrimônio étnico e cultural do povo brasileiro.
O filme, cheio de simbolismos, deixa como lição que os pequenos fazem coisas que os grandes
não podem fazer.
Tentar entender o por quê da maldade da bruxa é a maior das muitas virtudes desse personagem
encantador. Tentar entender por que países são mantidos em estado de total indigência é dever de
toda a humanidade.
Karabá é o mal que aflige a África, roubando seu ouro, sua água e seus homens, intimidando o povo
aproveitando-se do medo e das superstições para exercer o poder através da força e da violência.
Michel Ocelot, em entrevista, conta que guardava boas lembranças de sua infância na Guiné:
memórias de beleza, bondade e equilíbrio. Elas estão todas em seu precioso filme.
Penetrar neste mundo de beleza e encantamento e levar o filme para a sala de aula comentando e
debatendo sua história, será certamente enriquecedor e muito educativo.
Este David africano também era pequeno e não tinha medo. Procurava entender as razões e
enfrentava tarefas gigantescas para salvar a sua aldeia. Nós devíamos imitá-lo.
khalil Samyra
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